sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O MARTÍRIO DA RIDICULARIZAÇÃO

Os cristãos precisam estar preparados nos dias de hoje para o martírio da ridicularização, onde, se declarar cristão, carregar um crucifixo no peito ou até uma bíblia na mão, vai lhe custar zombarias e indiferença

O martírio da ridicularização já está sendo vivido por muitos jovens
A perseguição ao Cristianismo não acontece somente pela prisão, tortura e morte de cristãos por todo mundo. Existe um segundo tipo de perseguição que é incruento (sem derramamento de sangue), no qual os que creem sofrem um “ataque” ideológico por parte do secularismo, da mídia anticristã, do ateísmo militante. É uma perseguição contra os valores e a moral cristã.
“Temos aqui dois ‘campos de batalha’. Por um lado, todas as questões envolvendo o tema da bioética como o aborto, a eutanásia, pesquisas com células-tronco embrionárias, etc. Por outro, temos a questão da ética sexual e valores da família como divórcio, barriga de aluguel, casamento homossexual, etc. E a Igreja aparece como ‘inimiga’ (para os que defendem estas posições) por quê? É que ela se levanta como uma das únicas resistências que defendem estes valores tradicionais. E não importa que argumentos usemos para tratar destes assuntos, há um preconceito muito forte para denegrir a imagem da Igreja atualmente”, disse padre Demétrio Gomes da arquidiocese de Niterói (RJ).
Segundo o professor Felipe Aquino, apresentador da TV Canção Nova e professor de teologia, os cristãos, hoje, precisam se preparar para um novo tipo de martírio.
“O Papa Bento XVI falou, estes dias, algo muito marcante: os cristãos precisam se preparar para o martírio da ridicularização, ou seja, se você carregar um crucifixo no peito e for para uma universidade você é ridicularizado. Se você anda com a sua Bíblia, vão falar que você é alienado, que acredita em crendices. Então, o Papa tem alertado os cristãos para viverem também este tipo de martírio”, disse professor Felipe Aquino, apresentador na TV Canção Nova e professor de teologia.
Esta perseguição tem se mostrado, sobretudo, pelos veículos de imprensa internacionais que não poupam mentiras e críticas à Igreja Católica, difamações e zombarias a sacerdotes, bispos e, principalmente, à figura do Papa.
Um exemplo clássico deste “martírio da ridicularização” aconteceu este ano quando os jornais BBC e The New York Times publicaram charges zombando da figura do Papa, mas se negaram a fazer o mesmo contra o profeta Maomé, por exemplo, alegando “ser um perigo”. O veterano jornalista da BBC Roger Bolton disse que a redação do jornal está tomada por “liberais céticos humanistas” que “riem e zombam do Cristianismo”. E ainda acrescentou: “qualquer um que se oponha ao casamento gay ou à fertilização in vitro, por exemplo, é tratado como um ‘louco’ por causa de suas crenças religiosas”.
Esta perseguição da moral cristã tem se espalhado pelo mundo, e segundo padre Demétrio só os que possuem uma fé firme e pura sobreviverão a ela. “É muito importante não se assustar com esta apostasia, pois o Senhor mesmo já tinha dito que seríamos um pequeno rebanho. Quando o mundo se cansar destas propostas contemporâneas, ele vai encontrar, na Igreja, esta luz no fim do túnel.”
Destrave Canção Nova

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