terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Padre é suspenso na Espanha por insistir em participar de BIG BROTHER em sua versão espanhola

O arcebispado de Barcelona publicou em seu site um decreto dos Missionários do Sagrado Coração que suspende a divinis o padre Juan Antonio Molina Sanz, pertencente à congregação, enquanto ele mantiver o propósito de participar no programa televisivo Gran Hermano, versão espanhola do reality show conhecido no Brasil como Big Brother.
Juan Antonio Molina Sanz, 40, vive em Barcelona e se declara amante de motos, academias de musculação e heavy metal. Sua decisão não agradou nem sequer à sua família, de acordo com os meios de comunicação. Além de sacerdote, Molina também é professor.
O decreto publicado no site do arcebispado de Barcelona tem data de 19 de dezembro de 2011 e é assinado pelo superior geral dos Missionários do Sagrado Coração, Pe. Mark McDonald, e pelo secretário geral, Pe. Luis Carlos Araujo Moraes, que afirmam que, “depois de constatar que o Pe. Juan Antonio Molina Sanz expressou a vontade de participar do programa televisivo Gran Hermanocontrariando uma ordem explícita do seu provincial, o Pe. Wifredo Arribas Sancho, e depois de informar ao Pe. Juan Molina por meio do seu provincial e diretamente por correio eletrônico sobre os efeitos negativos que essa participação poderia ter para ele próprio, para a congregação e para a Igreja, o abaixo assinado superior geral da congregação dos Missionários do Sagrado Coração, com o consentimento do Conselho Geral, reunido em 19 de dezembro de 2011, em Roma, declara o Pe. Juan Antonio Molina Sanz suspenso a divinis”.
O decreto detalha que esta punição “proíbe ao sacerdote todo trabalho pastoral com os fiéis, a celebração pública da Eucaristia e a pregação aos fiéis, e ouvir a confissão dos fiéis”.
“Esta pena”, prossegue o texto, “terá efeito a partir do momento em que o Pe. Juan Molina desobedecer à ordem do seu provincial e participar do programa televisivo”.
Trata-se de “uma sanção temporária, que tem como finalidade suscitar no Pe. Molina um desejo sincero de mudança e de conversão. Durará até a sua oficial revogação por decreto contrário”.
O Pe. Molina, de acordo com o mesmo documento, foi informado de que “os efeitos desta pena ficam suspensos toda vez que vier a ser preciso atender fiéis em perigo de morte, segundo o cânon 1335”.
O texto pede “às autoridades eclesiásticas, em particular aos bispos mais envolvidos no caso, que velem para que o Pe. Molina respeite este decreto no espírito em que foi emitido, isto é, visando a proteção dos fiéis e a sua própria conversão”.
ENTENDA MELHOR A SUSPENSÃO ” A  DIVINIS”
A suspensão do ministério sacerdotal

Dentro do Código de Direito Canónico podemos encontrar um livro inteiramente dedicado ao direito penal como último argumento em função do bem da comunidade e da própria pessoa, aplicado com o espírito próprio que deve animar toda a Igreja e onde está sempre presente a suprema lei, que é a salvação das almas (c.1752). O fim sobrenatural do direito canónico não pode não ser também o fim do direito penal. Sempre que a Igreja aplica o direito penal, aplica-o com misericórdia e caridade para com o fiel que falha, e com a preocupação pastoral por ele e pela comunidade.

No direito penal existem dois tipos de pena: as penas expiatórias e as penas medicinais ou censuras (c.1312).
No primeiro tipo de pena, o legislador privilegia a expiação do delito cometido e, no segundo tipo, a correção. As penas medicinais, como o próprio nome indica, são dadas para curar, para converter, para alterar um comportamento que lesa a comunhão. Trata-se de uma pena, mediante a qual o batizado que falha e teima em continuar no erro é privado de alguns bens espirituais, até que, uma vez arrependido da persistência no erro é absolvido. Uma vez que a pena medicinal está ligada à conversão, ela acaba por ser retirada, sempre e quando exista verdadeiro arrependimento e vontade de emenda.
Dentro das penas medicinais podemos encontrar a excomunhão, o interdito e a suspensão.

A suspensão é uma pena medicinal aplicada apenas aos clérigos, e pode proibir todos os atos do poder de Ordem (antigamente era chamada suspensão a divinis, ou seja, suspensão do ministério divino); quer dizer que o sacerdote fica proibido de exercer o seu ministério sacerdotal. Continua a ser padre mas, neste caso, não pode exercer licitamente o poder do sacramento da ordem recebido.

O sacerdote suspenso deixa de ser pároco e todos os Matrimónios celebrados por ele nessa condição são inválidos, com grande dano para os fiéis. O sacramento do Matrimónio é celebrado invalidamente (c.1108), uma vez que o sacerdote suspenso da Ordem não tem faculdade de assistir ao Matrimónio.
Só os párocos e o Ordinário do Lugar (Bispo e Vigário Geral ou Episcopais) e os padres com a devida faculdade de assistir ao Matrimónio o podem realizar validamente. Não se aplica aqui o poder da Igreja suprir a ausência da faculdade para assistir o Matrimónio (c.144§2; c.1109).

A suspensão pode ser aplicada por decreto do Bispo ou por sentença do juiz ou ainda de forma automática pela violação de uma lei penal.

A pena de suspensão pode ser aplicada mediante um processo administrativo (através do decreto do Bispo com prévia admoestação) ou mediante um processo judicial (através da sentença do Tribunal Eclesiástico).

A remissão da pena medicinal da suspensão implica que o remédio penal obteve os seus frutos e restaurou-se a ordem, a justiça; obteve-se a conversão do sacerdote e o cumprimento das condições requeridas para a sua integração.
A verificação do arrependimento envolve uma avaliação pastoral e pode, por isso, ser dada a remissão sob condição e impondo adequadas penitências. A remissão da pena pode ser pedida pelo interessado ou por iniciativa da autoridade competente. Uma vez apresentadas as condições para a remissão da pena (por exemplo: saída da paróquia que ocupa ilegitimamente), cabe ao clérigo o passo seguinte de apresentar o seu arrependimento e vontade firme de exercer licitamente o seu ministério sacerdotal, cumprindo as condições apresentadas (exemplo: saindo da paróquia). Sem esse arrependimento manifestado, não poderá haver remissão da pena.

As penas medicinais foram constituídas de forma pedagógica e de forma a garantir um último meio para o restabelecimento da justiça, a reparação do escândalo e a conversão do fiel (c.1341). Está em causa, não só a salvação e plena integração do sacerdote no presbitério e em toda a Igreja Diocesana, como a comunhão eclesial da própria comunidade paroquial, lesada por comportamentos que ferem a unidade da Igreja. Uma tal situação do sacerdote coloca a comunidade eclesial fora da comunhão total e a celebrar actos sacramentais inválidos e ilícitos com grande prejuízo para todos os fiéis. Não poderá receber a visita do Senhor Bispo uma vez que o padre suspenso está a ocupar um lugar que não lhe pertence.

O Tribunal Eclesiástico pode punir com maior gravidade quem depois da condenação ou da declaração da pena continuar na mesma situação e, desrespeitando a pena aplicada, mostrar pelas circunstâncias a sua obstinação na má vontade (c.1326).
Além da suspensão por desobediência ao bispo outras situações são igualmente graves e punidas pela lei canónica: usurpação do ofício eclesiástico; exercício ilegítimo do poder sacerdotal; fabricação de documento eclesiástico público falso; cisma; provocar desprezo contra a religião ou a Igreja ou provocar o ódio dos fiéis contra o Bispo por causa de algum ato do poder ou do ministério eclesiástico, ou provocar os fiéis à desobediência.

A declaração de uma pena eclesiástica é sempre um ato de dor e sofrimento, que não tende a marginalizar ou expulsar alguém da comunhão eclesial, mas apenas decreta a real situação de afastamento, em que o próprio fiel, por qualquer razão, se colocou.
 
Padre Doutor Marcos Gonçalves
Vigário Judicial
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O método preventivo de Dom Bosco aplicado na educação dos filhos e alunos.

Manter a disciplina numa sala de aulas constituída de adolescentes é uma dificuldade que, com algumas variantes, mostra-se quase tão antiga como a civilização. Os mestres de Santo Agostinho poderiam dar um testemunho valioso a esse respeito. Em outros tempos, os métodos usados eram muito mais diretos que os atuais e davam resultados imediatos, proporcionais à energia e à força de personalidade do professor. Mas o problema de fundo não deixa de ser o mesmo, hoje como ontem.
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A educação não se restringe a conseguir manter, dentro do recinto de uma sala de aulas, todos os alunos em ordem e silêncio, para que o professor possa transmitir com eficácia seus ensinamentos. O bom educador deve saber moldar a personalidade de seus discípulos, corrigindo os defeitos, estimulando as qualidades, fazendo-os amar os princípios que orientarão a vida. Numa boa educação, a formação religiosa ocupa lugar principal, pois sem amor de Deus e auxílio da graça ninguém consegue vencer as más inclinações e praticar estavelmente a virtude.

Da teoria à prática…

Na teoria, tudo isso é muito fácil…

Mas, como pô-la em prática no mundo de hoje, no qual são tão numerosas e atraentes as solicitações para o mal e os educadores sentem crescente dificuldade de exercer influência sobre os jovens? O problema já era candente na época de São João Bosco. A sociedade de então passava por grandes transformações, sobretudo de mentalidade. E a juventude, sempre ávida de novidades, afastava-se da religião e perdia o rumo.

Dom Bosco fazia o “milagre” – muito maior do que todos os outros por ele realizados – de atrair e formar jovens que já não se deixavam moldar pelos antigos métodos educacionais e se subtraíam à ação da Igreja.

Tentativas de penetrar o segredo do método preventivo
Eram tão surpreendentes os resultados obtidos pelo fundador dos salesianos que muitos de seus coetâneos procuravam insistentemente arrancar dele o “segredo” de seu êxito.

Essa mesma intenção teve o reitor do seminário maior de Montpellier, quando enviou uma carta a Dom Bosco, perguntando qual o segredo da pedagogia utilizada por ele. Imagine-se sua surpresa ao receber a seguinte resposta: “Consigo de meus meninos tudo o que desejo, graças ao temor de Deus infundido em seus corações”.

Não satisfeito, o reitor enviou uma segunda carta, mas a esta o Santo não soube responder, pois nunca havia feito um estudo sobre a matéria. O livro do qual ele tirava seus ensinamentos era sua própria vida.

Confiança: o instrumento do bom educador
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Discorrendo sobre o mesmo assunto com o cardeal Tosti, em Roma, numa manhã de 1858, disse-lhe São João Bosco: “Veja, Eminência, é impossível educar bem a juventude se não se lhe conquista a confiança”. Em seguida, para dar-lhe um exemplo concreto, ele o convidou a acompanhá-lo à Praça del Popolo, onde facilmente encontrariam grupos de jovens brincando, e poderia demonstrar a eficácia de seu método. Mas quando desceu da carruagem, a turma de meninos que brincava na praça fugiu correndo. Certamente julgaram que esse padre lhes ia fazer um pequeno sermão ou repreendê- los por alguma falta. O cardeal ficara dentro do veículo, assistindo à cena, e se divertia, julgando que aquele primeiro fracasso levaria Dom Bosco a desistir da experiência.

Mas este não se deixou abater e, em poucos minutos, com sua vivacidade e irresistível bondade, tinha uma pequena multidão de jovenzinhos à sua volta se divertindo com seus jogos e entusiasmados com sua bondade.

Chegado o momento de se retirar, eles formaram duas fileiras diante do coche, para aclamar o sorridente sacerdote enquanto este passava. O cardeal tinha dificuldade em acreditar no que estava vendo…

Evitar o pecado: a essência do método preventivo

Afinal, como fazia São João Bosco para cativar a juventude? Como primeiro objetivo, pretendia ele evitar todo e qualquer tipo de pecado, usando de grande vigilância, acompanhada de amorosa solicitude.
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Não de um modo esmagador e glacial, mas paternal e afetuoso. A essa tática de conduzir os jovens o santo educador deu o nome de “método preventivo”, em confronto com o outro então em voga, denominado “repressivo”, o qual tinha por base os castigos.

Esse modelar formador da juventude não perdia ocasião de coarctar o avanço do mal. Mesmo nos recreios, seu olhar atento logo conseguia descobrir onde estava a rixa ou de onde provinham palavras reprováveis e, sem demora, desfazia aconfusão com hábil jovialidade, pois ele era a alma dos divertimentos, como seus alunos testemunhavam. Não raras vezes, ele desafiava todos os meninos, de uma só vez, para uma corrida.

Então erguia a batina, contava até três e deixava aquela turba de jovens para trás: Dom Bosco sempre chegava em primeiro lugar. Quando já tinha 53 anos, ele ainda deixava os espectadores estupefatos com sua agilidade, pois nunca perdia uma corrida com os alunos do Oratório.

Suavidade na repreensão

São João Bosco jamais dava castigos corporais, na convicção de que isso só incitaria os corações à revolta e fecharia a alma do jovem para os conselhos salutares. A maneira pela qual ele repreendia era através de uma palavra fria, um olhar triste, uma mão retraída, ou qualquer outro sinal discreto de desagrado com alguma falta. Mas os resultados demonstravam ser extremamente eficaz essa forma de correção.

Certa noite, logo após as orações, Dom Bosco queria dirigir aos meninos algumas palavras benfazejas, antes de irem dormir, mas tal era a algazarra que ele não conseguiu obter silêncio.

Após alguns minutos de espera, comunicou- lhes: “Não estou contente com vocês! Vão dormir. Esta noite não lhes digo nada”.

A partir desse dia nunca mais foi necessário usar uma sineta para que os rapazes fizessem silêncio. Poderia, porém, surgir uma dúvida a respeito de tal método. Essa vigilância para evitar o pecado não acabaria por tirar a liberdade ao jovem? A natureza humana é feita para o equilíbrio: não sufocar a liberdade nem, muito menos, permitir uma indisciplina desenfreada. Essa conjunção, São João Bosco soube fazê-la admiravelmente.

Apesar de toda a vivacidade e afeto no trato com os jovens, estes sempre mantinham uma atitude de respeito e admiração para com seu mestre.

Alegria, tempero indispensável
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O ambiente no refeitório do Oratório era uma comprovação desse relacionamento harmonioso, quando Dom Bosco demorava algum tempo mais para terminar sua refeição, à qual tinha chegado atrasado. Assim que os outros superiores saíam, uma multidão de jovens entrava correndo e ocupava todo o recinto, não deixando espaço vazio. Alguns se aproximavam tanto que quase encostavam suas cabeças nos ombros dele, outros se apoiavam no espaldar de sua cadeira e os mais pequeninos se enfiavam debaixo da mesa. Qual não era a surpresa comovida do Santo ao ver aquelas pequenas cabecinhas dali saírem, com o único fim de estarem mais perto de seu pai. A liberdade com que aqueles jovenzinhos dele se aproximavam e a veneração que lhe devotavam constituíam realmente um quadro comovedor.

Uma ocasião como essa era uma excelente oportunidade de fazer o bem. O zeloso sacerdote aproveitava então para contar uma história, dar um bom conselho, fazer perguntas, até que o sino indicasse a hora da oração da noite, ou seja, o fim desse convívio enternecido.

Como se vê, a alegria ocupava um grande papel no método educativo de Dom Bosco. Com ela, pretendia o Santo tornar a vida leve e criar disposições para os meninos abrirem a alma à influência dele e ao sobrenatural.

Um dos meios que utilizava eram os jogos e diversões, dos quais o próprio educador participava. Num desses divertimentos, ele alinhava todos os meninos em uma única fila e lhes recomendava: “Atenção! Façam tudo como eu fizer. Quem não fizer como eu faço, sai da brincadeira”.

Isso dito, começava seu percurso, ora correndo com os braços para o ar, ora fazendo gestos espetaculares, batia palmas, pulava com uma só perna, ameaçava parar numa árvore, mas logo depois saía correndo de novo. Desse modo, entretinha e criava um ambiente de alegria para aqueles jovens.

Com tais recursos e, sobretudo, com a graça divina, São João Bosco conseguia levá-los a amar a Deus com alegria. Para esse efeito, a música era um instrumento valioso, a ponto de ele dizer que uma casa sem música é como um corpo sem alma.

Freqüência aos sacramentos e devoção a Nossa Senhora

A perseverança só é possível pela freqüência aos sacramentos e uma ardente devoção a Nossa Senhora.
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Na confissão, Dom Bosco pacificava as consciências, infundia confiança nas almas, conduzia seus juvenis penitentes a Deus. Bela descrição dessas confissões nos faz Huysmans, escritor católico do séc. XIX: “Nosso Santo, trazendo no semblante a bonomia de um velho vigário do interior, puxava para perto de si o menino que tinha terminado o exame de consciência e, tomando-o pelo pescoço, envolvia-o com o braço esquerdo e fazia o pequeno penitente apoiar a cabeça no seu coração. Não era mais o juiz. Era o pai que ajudava os filhos, na confissão tantas vezes penosa das faltas mais pequeninas.” Por meio da comunhão freqüente queria São João Bosco fortificar a alma dos jovens contra as investidas infernais.

Para ele, a Primeira Comunhão deveria ser feita o mais cedo possível: “Quando um menino sabe distinguir entre o pão comum e o Pão Eucarístico, quando se acha suficientemente instruído, não é preciso olhar para a idade. Venha logo o Rei do Céu reinar nessa alma”.

Seguindo os sábios conselhos maternos, Dom Bosco fez da devoção a Maria Santíssima, sob a bela invocação de Maria Auxiliadora, uma coluna da espiritualidade dos salesianos. “Se chegares a ser padre – repetia-lhe afetuosamente ‘mamma Margherita’ – propaga sem cessar a devoção a Nossa Senhora”.

Método preventivo e graça divina

Na realidade, o método preventivo de Dom Bosco é uma forma adaptada às novas gerações – e plenamente atual – de predispor os jovens para serem flexíveis à ação da graça divina.

É ela a verdadeira causa do êxito surpreendente desse grande educador que marcou sua época, até nossos dias, com seu inovador método transmitido a seus seguidores, os sacerdotes salesianos e as filhas de Maria Auxiliadora.
Por Thiago de Oliveira Geraldo
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sábado, 28 de janeiro de 2012

Acolhida dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude em Pau dos Ferros

 Com grande expectativa a Paróquia da Imaculada Conceição de Pau dos Ferros, em Comunhão com as demais paróquias do Zonal Alto-Oeste, se prepara em grande estilo para receber os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude. Será realizado um grande evento que vem ocorrendo em todo o Brasil pelos lugares onde estão percorrendo os símbolos da JMJ. Será o BOTE FÉ. Em Pau dos Ferros se chamará: BOTE FÉ PAU DOS FERROS.
O evento faz parte de uma preparação da Igreja do Brasil para a realização da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em Julho de 2013. Este evento reunirá jovens do mundo inteiro no Rio de Janeiro e será também marcado pela presença do Papa Bento XVI.  Até lá, os símbolos da JMJ vão peregrinar todo o país e percorrer todas as Dioceses do Brasil. A ideia é que eles passem por todos os dezessete regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Os símbolos são: a Cruz (conhecida como Cruz da Jornada Mundial), que foi um presente dado pelo papa Beato João Paulo II no Ano de 1984 aos jovens e um quadro com o ícone de Nossa Senhora. A Diocese de Mossoró acolherá esses símbolos de 14 a 17 de Fevereiro quando eles serão entregues a Diocese de Sobral no Ceará.
A Cidade de Pau dos Ferros acolherá os símbolos na tarde do dia 15 de Fevereiro a partir das 17h. Os símbolos percorrerão a cidade em carreata e passarão por Bairros da zona central e da periferia. No percurso da carreata os símbolos irão em um carro aberto e passarão por pontos turísticos e conhecidos da cidade como a praça de eventos Nossa Senhora da conceição( uma das maiores do RN) e o Obelisco da Praça Monsenhor Caminha.
Chegando ao adro da Matriz da Imaculada Conceição será feito um momento solene com autoridades locais e religiosas e em seguida uma via-sacra até o Éden Clube (um dos espaços mais conhecidos da cidade). A partir das 21h serão realizados shows, apresentações culturais (apresentando a cultura do povo pauferrense e de cidades vizinhas), testemunhos de jovens e a exposição da cruz e do ícone durante toda a madrugada. O encerramento acontecerá com a Santa Missa às 05h do dia 16 quando os símbolos serão entregues a cidade de Itaú.
O BOTE FÉ Pau dos Ferros deverá ser um dos maiores eventos de massa dos últimos tempos realizados na Paróquia de Pau dos Ferros. Jovens de todo o zonal Alto-Oeste virão em caravanas para participarem.
 A cidade foi escolhida para sediar este evento por estar bem localizada e ser polo de ligação entre todas as demais que compõem as Paróquias do Zonal Alto-Oeste. Desde que a noticia da visita da cruz e do ícone chegou na cidade tem sido feita grande mobilização na Paróquia, das pastorais, movimentos, a juventude paroquial , da cidade e das paróquias circunvizinhas. Será um momento histórico e um grande incentivo para que os Jovens participem da Jornada Mundial que ocorrerá em Julho de 2013.
O momento será marcante porque Pau dos Ferros estará sobre os olhares do mundo inteiro durante a noite e a madrugada do dia 15 de Fevereiro. O BOTE FÉ é um evento de grande respaldo nacional e internacional, com matérias já publicadas em jornais do país e do mundo. Será a primeira vez em toda a História que um evento realizado em Pau dos ferros terá uma dimensão internacional. A Cidade que tem cerca de 28.000 habitantes tem mostrado que está preparada para acolher os Jovens de toda região. Uma estrutura está sendo montada para acolher os peregrinos e proporcionar que todos conheçam a cultura pauferrense e a força da Fé do povo Pauferrense que venera a Imaculada Conceição e tem como sua padroeira. Acompanhe a programação do BOTE FÉ PAU DOS FERROS e participe! BOTE FÉ na Juventude!

Marcílio Oliveira da Silva
Seminarista Diocese de Mossoró-RN
Confira a Progamação:
Das 17h, do dia 15 de fevereiro até as 06h do dia 16 de fevereiro de 2012 (08 horas de permanência)
Roteiro da visita

15 de fevereiro

17h - Chegada dos Símbolos, com concentração em frente a Igreja de São Geraldo, no bairro São Geraldo
17h20min - Inicio do Abraço a Cidade
BAIRRO SÃO GERALDO – RUAS ANTONIO GURJÃO, BEVENUTO FIALHO – (COMUNIDADE D. BOSCO) AVENIDA DA INDEPENDÊNCIA - HEMETERIO FERNANDES - (BAIRRO JOÃO XXIII) JOSÉ PAULINO DO RÊGO – FRANCISCO TORQUATO – AV. INDEPENDÊNCIA – (COMUNIDADE D. BOSCO) AV. HEMETÉRIO FERNANDES (BAIRRO PARAÍSO) - WALFREDO GURGEL – ANTONIO ELIAS FEITOZA - SEVERINO RÊGO – BR - (BAIRRO RIACHO DO MEIO)CONTORNANDO PELA JOEL PRAXEDES - RN (BAIRRO N. SRA. DAS GRAÇAS) - SEVERINO RÊGO - QUINTINO BOCAÍUVA - PÇA. CONEGO CAMINHA - 25 DE MARÇO - (BAIRROS SÃO JUDAS TADEU E 9 DE JANEIRO) JOAQUIM TORQUATO, AV. JOÃO ALVES DE QUEIRÓS - (BAIRRO PRINCESINHA DO OESTE) MANOEL ALEXANDRE - ANTÔNIO ALEXANDRE (PERTO DA ASSEC – BAIRRO ARIZONA) - RAIMUNDO SEVERIANO DO RÊGO - RESPICIO JOSE DO NASCIMENTO - ANTÔNIO ALVES DE SOUZA - RAFAEL FERREIRA DE LIMA - MANOEL GAMELEIRA - (BAIRRO MANOEL DEODATO) ALEXANDRE PINTO - JOAQUIM LOPES CARDOSO - INÁCIO PEREIRA DA SILVA - (BAIRRO SÃO BENEDITO) ANTÔNIO JANUÁRIO - GETÚLIO VARGAS - APARTIR DA PREFEITURA OS SÍMBOLOS SÃO LEVADOS PELOS JOVENS ATÉ A MATRIZ

19h30min - Cerimonial de Acolhida - Igreja Matriz
20h10min - Via Sacra pelas ruas da cidade (Praça da Matriz, Rua 15 de Novembro, Av. Independência e 13 de Maio, Rua Joaquim Torquato - chegando ao Éden Club)
22h - Vigília de Oração
- Shows
- Testemunhos
- Apresentações Culturais

16 de fevereiro

05h - Missa de Encerramento (presidida pelo nosso Bispo D. Mariano e concelebrada pelos Padres presentes - participação do jovens e caravanas)
06h50min - Carreata em direção ao Bairro Manoel Domingos (Rua Joaquim Torquato, Av. 13 de Maio e Independência)
07h20min- Entrega dos símbolos com destino a cidade de Itaú/RN
 

Hino do Bote Fé Pau dos Ferros 
BOTE FÉ NESSA MISSÃO(Canindé Costa)

BOTE FÉ NO NOVO DIA
BOTE FÉ NO CORAÇÃO
BOTO FÉ NA JUVENTUDE QUE CARREGA ESSA MISSÃO
SER SAL E LUZ DESSA NAÇÃO (BIS)
NESSA JORNADA EU VOU EVANGELIZAR
A CRUZ DE CRISTO À MINHA FRENTE
EU VOU SEGUIR
IDE E FAZEI DISCÍPULOS DE TODOS OS POVOS (BIS)
EU QUERO OUVIR
VOCÊ CANTAR
EM PAU DOS FERROS
HOJE EU VIM TE ADORAR
Ó MEU SENHOR, MEU BOM JESUS
COM ALEGRIA AQUI CARREGO TUA CRUZ (BIS)
QUERIDA MÃE VIRGEM MARIA
INTERCESSORA NOS ACOLHE NA ALEGRIA
A TUA IMAGEM PRA NÓS É LUZ
POIS NOS APONTA O CAMINHO DE JESUS
Participem!!!
Forte Abraço

Diego Tales
Com Deus Até o Fim Mesmo Sem Entender
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Protestante “ora”, católico “reza”. Meu Deus, quanta desinformação!

Ivanildo Oliveira Junior
Quantas vezes você já não ouviu esse paralelo ignorante que alguns protestantes fazem em relação a essas palavras? Quantas vezes você já não foi questionado a respeito de seu uso e desuso e, por fim, quantos de nós católicos também caem nessa falácia de que uma difere e profana a outra. ESTUPIDEZ e IGNORÂNCIA. Veremos que isso nada tem haver com que uma grande parte da população atual menciona como certo e errado.
Vermelho ou encarnado? Um termo vale o outro, com a diferença de que “vermelho” é da língua literária, “encarnado” da língua popular. Igualmente, “oração” é palavra clássica, ao passo que “reza” é da língua caseira. Mas o mesmíssimo significado: A elevação da mente e do coração a Deus, para o adorar, agradecer e pedir-lhe as graças de que necessitamos. É somente isto a vontade de Deus, não lhe interessa o som das palavras, diferentes nas várias línguas.
Isso vale aqueles que, destituídos de um mínimo de cultura ou honestidade intelectual, fazem das duas palavras, “oração” e “reza”, um cavalo de batalha. “Nós oramos os católicos rezam: logo, os católicos estão errados”. Os desinformados e/ou desonestos precisam saber que “oração” “orar” (sem necessidade de remontar ao hebraico “Or” (Luz)), são palavras originadas do latim, língua de Roma e, portanto, língua legítima da Igreja Católica: (Oratio , orare). Até a aparição dos primeiros protestantes (1520), foram de exclusividade nossa, na liturgia da Igreja Ocidental. Querer vender-nos o que é nosso é crime de estelionato!
Sendo um pouco mais específico Orar vem do latim orare; e rezar, do latim recitare, que também deu em português recitar. Já em latim, os verbos orare e recitare têm sentidos muito próximos: o primeiro significa “pronunciar uma fórmula ritual, uma oração, uma defesa em juízo”; o segundo, “ler em voz alta e clara” (portanto, o mesmo que em português recitar). Entretanto, para orare prevaleceu na latinidade e nas línguas românicas o sentido de rezar, isto é, dizer ou fazer uma oração ou súplica religiosa (cfr. A. Ernout–A. Meillet,Dictionnaire étymologique de la langue latine — Histoire des mots, Klincksieck, Paris, 4ª ed., 1979, p. 469). Nós, católicos, damos ao verbo rezar um sentido bastante amplo e genérico, e reservamos a palavra oração mais especialmente — mas não exclusivamente — para os diversos gêneros de oração mental, como a meditação, a contemplação etc. Não há razão, portanto, para fazer dessa ligeira diferença, comum nos sinônimos, um tema de disputas.
Os protestantes, entretanto, salientam a diferença por dois motivos. Primeiro, porque para eles serve de senha. Com efeito, acentuando arbitrariamente essa pequena diferença de matiz entre as palavras, eles utilizam orar em vez de rezar, e assim imediatamente se identificam como crentes (como diziam até há pouco) ou evangélicos (como preferem dizer agora). Isso tem a vantagem, para eles, de detectar entre os circunstantes os outros protestantes que ali estejam. É um expediente ao qual recorrem todas as seitas dotadas de um forte desejo de expansão, como é o caso dos protestantes no Brasil.
Por outro lado, a oração, para os protestantes, não tem o mesmo alcance que para nós, católicos. Enquanto para nós o termo oração engloba todos os gêneros de oração — desde a oração de petição até as orações de louvor e glorificação de Deus — os protestantes esvaziam a necessidade da oração de petição, que para eles tem pouco ou nenhum sentido. Com efeito, como nós, católicos, sabemos, a vida nesta Terra é uma luta árdua, em que devemos pedir a Deus em primeiro lugar os bens eternos, e depois os bens terrenos de que temos necessidade. É o que ensinou Nosso Senhor Jesus Cristo.
Até ontem, quando a Missa era em latim, assim como ainda hoje em boa língua portuguesa, o termo clássico era de uso comum, durante a Missa e ouvirão, mais de uma vez, o convite do celebrante: “Oremos!” E, uma vez o solene: “Orai irmãos para que nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai, Todo Poderoso”. Dizer que a Igreja não ora é no mínimo preguiça de pesquisar a verdade, a Igreja nunca fez distinção entre uma coisa e outra, pois via e continua a ver o mesmo significado em ambas as palavras, o que sempre foi real, os santos e santas que nos antecederam assim já nos demonstravam:
“Depois que ficava em oração, via que saia dela muito melhorada e mais forte.” Santa Teresa d’Ávila
“Assim como necessitamos continuamente da respiração, assim também temos necessidade do auxílio de Deus; porém se queremos, facilmente podemos atraí-lo pela oração.” São João Crisóstomo
“Ora et Labora!”Reza e trabalha! São Bento
“Sabe viver bem quem sabe rezar bem.” Santo Afonso Maria de Ligório
“A oração consiste em tratar a Deus como um pai, um irmão, um Senhor e um Esposo.” Santa Teresinha
“Quem começou a rezar não deve interromper a oração, em que pesem os pecados cometidos.”
“Com a oração poderá logo soerguer-se, ao passo que sem ela ser-lhe-á muito difícil. Não deixe que o demônio o tente a abandonar a oração por humildade” Santa Teresinha
Podemos perceber então que tal distinção não fazia e nunca fez parte da vida religiosa dos santos e santas da Igreja, como então continuarmos com esse paralelismo que, até entre os católicos hoje existe? Basta parar de acreditar na primeira besteira que se ouve e buscar a Sabedoria da Igreja de dois mil anos, que tem todas as respostas necessárias.
Ainda neste contexto perceberemos que nem mesmo o Catecismo da Igreja Católica difere uma coisa da outra, pois ao utilizar ambas demonstra que não existe e nunca existiu diferentes significados, podendo assim serem usadas sem problema algum de cometer um dito “erro”, vejamos:
“A Oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus nos bens convenientes. De onde falamos nós, ao rezar?…” CIC 2559
“[...] Os Salmos alimentam e exprimem a oração do povo de Deus como assembléia, por ocasião das grandes festas em Jerusalém e cada sábado nas sinagogas. [...] Rezados e realizados em Cristo, os Salmos são sempre essenciais à oração de Sua Igreja.” CIC 2586
“A oração não se reduz ao surgir espontâneo de um impulso interior; para rezar é preciso querer. Não basta saber o que as Escrituras revelam sobre a oração; também é indispensável aprender a rezar, E é por uma transmissão viva (a Sagrada Tradição) que o Espírito Santo, na ‘Igreja crente e orante’, ensina os filhos de Deus a rezar.” CIC 2650
Fica evidente então a Sabedoria da Igreja e a Verdade que nela, através de Nosso Senhor, se expressa. Em outra Crítica protestante acerca da prática de tais palavras veremos, a seguir, o cuidado que devemos ter.
A CRÍTICA PROTESTANTE A RESPEITO DAS PALAVRAS REPETIDAS
Para sustentar que “não devemos orar repetidas vezes”, os protestantes, como diz a missivista, apelam para a Bíblia. Provavelmente se referem ao Evangelho de São Mateus (6,7): “Nas vossas orações, não queirais usar muitas palavras, como os pagãos, pois julgam que, pelo seu muito falar, serão ouvidos”.
A interpretação deste texto de São Mateus não é entretanto a que os protestantes lhe dão. Ele significa simplesmente que a eficácia da oração não decorre da loquacidade, mas sobretudo das boas disposições do coração. As disposições sendo boas, em princípio, quanto mais se reza, melhor! E o próprio Jesus Cristo Nosso Senhor deu o exemplo de uma oração longa e repetitiva no Horto das Oliveiras, quando, prostrado com o rosto em terra, rezou por mais de uma hora, dizendo: Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice; mas não se faça a minha vontade, e sim a vossa (cfr. Mt 26, 39-44; Lc 22, 41-45).
Quanto à necessidade da insistência na oração, no Evangelho de São Lucas (11, 5-8) se lê a impressionante lição do Divino Mestre: “Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de viagem, e não tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me sejas importuno, a porta já está fechada, e os meus filhos estão deitados comigo; não me posso levantar para te dar coisa alguma. E, se o outro perseverar em bater, digo-vos que, ainda que ele se não levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua importunação se levantará, e lhe dará quantos pães precisar”.
A reiteração de nossos pedidos a Deus deve pois chegar a esse ponto da importunação, segundo o conselho do mesmo Nosso Senhor. E por aí se vê como os protestantes, abandonando a sabedoria da Igreja e arrogando-se o direito ao livre exame, se afastam da reta interpretação das Sagradas Escrituras, fazendo ilações lineares, sem levar em conta outras passagens sobre o mesmo tema, o que é indispensável para chegar ao verdadeiro sentido de todas elas.
Que Nosso Senhor sempre vos Ilumine e que vosso coração sempre tenha espaço para a Santíssima Virgem Maria!
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Catequese sobre o Sacramento da Confissão

1. O QUE É A CONFISSÃO?

Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.

2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA?

O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: "Depois dessas palavras (Jesus) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).

3. A IGREJA TEM A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA?

Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu" (Mt 18,18).

4. POR QUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM?

Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.

5. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM?

Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com frequência, conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros" (Tg 5,16 ).

6. O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO?

Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições:

a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus;

b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo;

c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter;

d) confissão objetiva e clara a um sacerdote;

e) cumprir a penitência que o padre nos indicar.

7. COMO DEVE SER A CONFISSÃO?

Diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto).

8. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA, SÓ PARA "DESCARREGAR" UM POUCO OS PECADOS?

Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à Misericórdia Divina. Quem a pratica comete um pecado grave de sacrilégio.

9. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR?

Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.

10. O QUE SÃO PECADOS GRAVES (MORTAIS) E SUAS CONSEQUÊNCIAS?

São ofensas graves a Deus ou ao próximo. Eles apagam a caridade no coração do homem e o desviam de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme diz a Escritura: "Há pecado que leva à morte" (1Jo 5,16b).

11. O QUE SÃO PECADOS LEVES (ou também chamados de VENIAIS)?

São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. "Toda iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte" (1Jo 5, 17).

12. PODEIS DAR ALGUNS EXEMPLOS DE PECADOS GRAVES?

São pecados graves, por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.

13. QUER DIZER QUE TODO AQUELE QUE MORRE EM PECADO MORTAL ESTÁ CONDENADO?

Merece a condenação eterna. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa, pode julgar.

14. E SE TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO?

Para que haja pecado grave (mortal) é necessário:

a) conhecimento, ou seja, a pessoa deve saber, estar informada que o ato a ser praticado é pecado;

b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para refletir, e escolhe (consente) cometer o pecado;

c) liberdade, isto é, significa que somente comete pecado quem é livre para fazê-lo;

d) matéria, ou seja, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos Mandamentos de Deus e da Igreja.

Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os Mandamentos de Deus.

15. SE ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE?

Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão.

16. E SE NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO?

Não sentir peso na consciência (remorso) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave).

17. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA?

O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal.

18. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE?

Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e nos faz crescer em todas as virtudes.

19. E SE TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO?

Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso, antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade. Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem lhe causar constrangimentos. Lembre-se: ele está no lugar de Jesus Cristo!

20. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO?

A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.


Padre Wagner Augusto
Portugal
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A vida consiste em amar e servir

As virtudes teologais: fé, esperança e caridade, depois do nosso batismo Deus concede esta graça para todos nós, independente de pedirmos ou não, agora a vivência disso é outra coisa. A virtude da perseverança, da castidade, são virtudes que Deus dá sobre aqueles que suplicam e pedem. "O amor de Deus foi derramado sobre os nosso coração graças ao Espírito que nos foi dado".

O trecho de Mateus 7, encontra-se dentro do contexto das bem aventuranças, o sermão da Montanha, o sermão da felicidade, é um belíssimo roteiro para meditarmos e fazer um projeto de vida . A iniciativa é de Deus que se encarnou para nos salvar, Ele vem ao nosso encontro. Meu irmão e minha irmã eu não quero ser pessimista com você , mas se nós não trouxermos o Senhor como Senhor das nossas vidas nesse ano de 2010, este ano que se inicia tende a ser pior que o outro.

O grande milagre da felicidade para cada um de nós é uma via de mão dupla. Deus só não vai fazer como já fez o seus 50%, agora os outros 50% cabe a nós fazermos e Ele não moverá uma palha para fazer aquilo que compete a nós, porque Ele não violenta a liberdade de ninguém. Aquilo que cabe ao Senhor fazer Ele já fez, nos redimiu na cruz, ressuscitou e nos trouxe a ressurreição n'Ele.

A nossa parte consiste em entender de uma vez por todas que a felicidade encontra-se em um lugar, em uma pessoa: Em Jesus Cristo. É ali que habita a nossa felicidade, é n'Ele que está a nossa realização enquanto pai, mãe consagrado, homem e mulher de Deus. Para que venhamos buscar a felicidade em Deus, nós precisamos aderir o senhorio de Jesus na nossa vida.

Felicidade em Deus não quer dizer ausência de dificuldades, dor ou sofrimento. Meus irmão nesta terra nós nos encontramos peregrinando, aqui não é a nossa pátria definitiva. O que nós podemos esperar deste mundo, se dentro de nós Deus colocou uma sede de felicidade, eternidade e de infinitude? O que nós podemos esperar deste mundo que só pode nos proporcionar coisas finitas, humanas e materiais? Nos encontramos buscando a felicidade aonde não é a vontade de Deus, e este é o motivo de tanta dor e sofrimento, fazendo com que esta dor e este sofrimento se torne o senhor da nossa vida.

Precisamos aderir este senhorio de Jesus na nossa vida, criando uma intimidade com Ele, vida de oração. Este ano de 2012 precisa ser o ano da intimidade com Deus na nossa vida , é preciso fazer do lar aonde estamos, que a nossa família seja um santuário onde Deus habita. É difícil permanecermos no Senhor, não é fácil permanecer sob o seu senhorio. Onde se encontra a grande dificuldade para sermos homens e mulheres de oração? Porque a perseverança é tão difícil? Em primeiro lugar porque a grande virtude da perseverança é uma graça que Deus só dá para quem pede.

As virtudes teologais: fé, esperança e caridade, depois do nosso batismo Deus concede esta graça para todos nós, independente de pedirmos ou não, agora a vivência disso é outra coisa. A virtude da perseverança, da castidade, são virtudes que Deus dá sobre aqueles que suplicam e pedem. "O amor de Deus foi derramado sobre os nosso coração graças ao Espírito que nos foi dado". (Romanos 5,5)

Porque é tão difícil permanecermos no Senhor? Porque, eu e você ainda não aprendemos a rezar.

Meu irmão e minha irmã, entendamos uma coisa. A alma da oração não é a tua fidelidade todos os dias naquele horário, não é a tua piedade. A alma da oração é a verdade que se encontra dentro de nós acerca daquilo que somos e daquilo que estamos vivendo. Por isso que é difícil permanecer no Senhor, porque a alma da vida de oração é traduzirmos a nossa vida numa oração, eu preciso aprender a rezar os meus sentimentos diante do Senhor, levar diante d'Ele as minhas dores, angustias tribulações.

Nós atendemos a muitos que vem até nós para direção espiritual, dizendo:"Padre estou com uma frieza, acho que não sei mais como rezar, eu não tenho o que falar quando estou diante de Jesus".

Coloquemos a nossa vida diante do Senhor, rezemos os nosso sentimentos por mais maravilhosos que sejam, mas também por mais medonhos e pecaminosos que eles sejam. Reze a sua história, sua vida, diante do Senhor, apresente a sua situação. Pois é somente pela vida de oração que nós teremos um abençoado 2010.

De onde vem tamanha oferta e tamanho amor? Somente de uma experiência profunda com o Senhor. As grandes dificuldades, turbulência e dores que enfrentamos, e interessante que nosso Senhor vem nos dizer: “Construam a casa sobre a rocha, porque virão os ventos, chuvas e enchentes". O Senhor não diz, derrepente virão as chuvas. Não. Elas virão. Vamos colocar os nosso pés no chão, a nossa vida na realidade e o coração e a mente em Deus. Nós teremos um ano de dificuldades mas depende de mim fazer com que o Senhor seja o Senhor da minha vida ou as dificuldades

O sofrimento, a dor e a angustia não vem de Deus, nenhum mal pode vir de Deus, mas Deus permite porque Ele quer fazer disso um excelente instrumento pedagógico para que nós venhamos a crescer na fé.

A nossa vida consiste em amar e sofrer. Sofrimento, não fruto de um masoquismo, mas sofrimento pelo fato de ter amado e porque amou, o sofrimento não ficou no sofrimento mas resultou em ressurreição e numa vida em Deus.

Não quer sofrer meu irmão? Não quer sofrer minha irmã? Não ame! Porque se você resolver amar você vai sofrer. Quem não quer sofrer não ame, mas tenha certeza de uma coisa: Vai vegetar, não vai viver.

A vida de oração nos humaniza, a oração é um diálogo entre duas pessoas que se amam. E muitas vezes quando estamos diante da pessoa amada muitas vezes não é preciso dizer nada. Oração é colóquio, é amor entre duas pessoas que se amam.

Muitas vezes não queremos rezar porque trazemos frutos do pecado original, uma indisposição para rezar porque rezar é derramar a alma na presença do Senhor. É preciso transformarmos tudo o que estamos vivendo em oração. Porque a oração nos humaniza e nos faz ver tudo e todos sob a ótica de Deus

Pe. Marcos Pacheco
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quem patrocina a baixaria é contra a cidadania

Em duas oportunidades (13/01/93 e 27/01/93) – antes de surgir as TVs católicas – o falecido Cardeal, e ex-Primaz do Brasil, Dom Lucas Moreira Neves publicou, no JORNAL DO BRASIL, dois famosos artigos sobre a televisão brasileira. Foram publicados também na Revista “Pergunte e Responderemos” (n. 375, 1993, pg. 357ss)”. No primeiro, cujo título é J’ACCUSE! (Eu acuso), o prelado afirmava, entre outras coisas:
Eu acuso a TV brasileira pelos seus muitos delitos. Acuso-a de atentar contra o que há de mais sagrado, como seja, a vida…”. “Acuso-a de disseminar, em programas variados, ideias, crenças, práticas e ritos ligados a cultos os mais estranhos. Ela se torna, deste modo, veículo para a difusão da magia, inclusive magia negra, satanismo, rituais nocivos ao equilíbrio psíquico.”

“Acuso a TV brasileira de destilar em sua programação e instalar nos telespectadores, inclusive jovens e adolescentes, uma concepção totalmente aética da vida: triunfo da esperteza, do furto, do ganho fácil, do estelionato. Neste sentido merece uma análise à parte as telenovelas brasileiras sob o ponto de vista psicossocial, moral, religioso [...]

“Qual foi a novela que propôs ideais nobres de serviço ao próximo e de construção de uma comunidade melhor? Em lugar disso, as telenovelas oferecem à população empobrecida, como modelo e ideal, as aventuras de uma burguesia em decomposição, mas de algum modo atraente”.
“Acuso, enfim, a TV brasileira de instigar à violência: A TV brasileira terá de procurar dentro de si as causas da violência que ela desencadeou e de que foi vítima [...]”.

No segundo artigo (27/01/93), sob o título de “Resistir, Quem Há de? o Cardeal pede uma mobilização da família cristã contra isso: “Opino que a Família deve estar na linha de frente de resistência: os pais, os filhos, os parentes, os agregados – toda a constelação familiar. Ela é a primeira vítima, torpemente agredida dentro da própria casa; deve ser também a primeira a resistir. É ela quem dá IBOPE, deve ser também quem o negue, à custa de fazer greve ou jejum de TV.

Cabe, pois, às famílias, ‘formar a consciência crítica’ de todos os seus membros frente à televisão; velar sobre as crianças e os adolescentes com relação a certos programas; mandar cartas de protesto aos donos de televisão; chamar a atenção dos anunciantes, declarando a decisão de não comprar produtos que financiam programas imorais ou que servem de peças publicitárias ofensivas ao pudor, exigir programas sadios e sabotar os mórbidos para que não se diga que o público quer uma TV licenciosa, violenta e deseducativa”.

É preciso meditar profundamente nesta grave acusação de Dom Lucas Moreira Neves. Os pais e educadores, sobretudo os cristãos, não podem deixar as crianças e jovens à mercê de uma televisão baixa, imoral, deseducativa, amedrontadora, desleal. A TV tem sido a grande promotora da destruição dos valores morais e da família.

O próprio Walter Clark, falecido em 1997, fundador e ex-diretor da TV GLOBO, também deu o seu testemunho contra essa situação, por intermédio do jornal ESTADO DE MINAS (07/01/93, pg 13), afirmando, entre outras coisas, que:
“A TV brasileira está vivendo um momento autofágico. Lamento ter contribuído, de alguma forma, para que ela chegasse aonde chegou”. “A emissora está nivelando por baixo: existem traições, incestos, impulsos sexuais incontidos, cobiça, ódio, tudo isso existe, mas não é só isso”. “A sociedade, que já está violenta, acaba tendo no seu registro mais forte de comunicação, que é a TV, só violência”.
Já faz quase vinte anos que esses alertas foram feitos, mas parece que pouco mudou. É verdade que, graças a Deus, surgiram as TVs católicas, que fazem uma “pregação sistemática de valores”, se contrapondo a outras que fazem o contrário: “uma pregação sistemática de antivalores”.

A televisão brasileira, infelizmente, se tornou uma das piores do mundo no que se refere aos valores morais, alienação do povo e sua deseducação. O que temos visto nos famosos “reality shows”, novelas e outros programas de auditório? Algo deprimente. Jovens e artistas que expõem suas intimidades ao público em busca de fama e dinheiro fácil, dando aos milhões de jovens mau exemplo de vida. A única coisa nobre nesses programas é o horário; são, na verdade, um fomento à mais mesquinha fofoca em horário nobre. Explora-se, de modo sutil, com um marketing refinado, a miséria das pessoas, seus problemas sentimentais, afetivos, morais, espirituais, num desrespeito profundo à dignidade do ser humano. Ele ali é usado e enganado para dar IBOPE e lucro, nada mais.

Esses programas e outros, repito, em horários nobres, aos quais crianças e jovens assistem, levam-nos ao esquecimento de nós mesmos, à alienação, à futilidade e imoralidade. São cenas contínuas de incitamento sexual, masturbação, convite à fornicação e outras tristezas. Não há cultura, não há formação, não há boa informação; é apenas apelo aos vícios: exibicionismo, soberba, cultura do prazer, sexismo, pornografia, homossexualidade, competição baixa, infidelidade conjugal, preguiça, ociosidade, intrigas, “strip-tease” e, disputas desumanas que levam as pessoas à exaustão física e mental. Tudo em busca de sucesso e dinheiro fácil. Tudo contra o que nos ensina Jesus Cristo. O importante é se tornar uma “celebridade nacional” com direito a outros sucessos. Mas com base em que conteúdo?

A consequência de tudo isso é que vai-se aumentando o número de adolescentes grávidas, abortos, estupros, infidelidades conjugais, homossexualidade, casais separados, jovens abandonados vivendo no crime, na droga e na bebida…
Por outro lado o povo é massificado. Explora-se maldosamente o mórbido gosto natural pela fofoca e “bisbilhotagem” da vida alheia, fazendo da massa popular como que um rebanho que não pensa e não critica. É uma alienação e desserviço à população. Explora-se comercialmente, “inteligentemente”, a falta de cultura de povo oriundo de uma escola fraca; aumenta-se, como disse alguém, o seu “emburramento”.

Ora, a lei diz que televisão – cuja concessão é do Estado – tem a missão de educar, formar, informar, dar cultura e educação; é isso que temos visto? Não, não e não. Temos visto uma TV que destrói a família e seus valores sagrados. Com um faturamento financeiro enorme, vende-se alienação numa enorme vitrine de propaganda patrocinada por ricas empresas. Uma campanha na internet contra tudo isso chegou a anunciar “Quem patrocina a baixaria é contra a cidadania”; é contra o povo; então, como disse o Cardeal D. Lucas é preciso o boicote dos cidadãos, especialmente dos cristãos, a quem fomenta a imoralidade.

Lutar contra tudo isso não é moralismo, mas defesa dos valores morais e da família, coluna da sociedade. O povo brasileiro tem sido ofendido e chocado com as barbaridades apresentadas em novelas, com cenas chocantes, palavras chulas e obscenas, que não se pode escrever aqui. Tenta-se de maneira sutil e maliciosa passar isso ao povo como “se tudo fosse normal e lícito”, como se o sexo fosse apenas atos de genitalidade, apenas prazer sem uma visão moral e um compromisso com a vida e com o outro, como se fossemos irracionais.
O Congresso Teológico Pastoral de Valencia, na Espanha, no V Encontro do Papa com as famílias disse que: “a família vive uma crise sem precedentes na história”, cujas raízes se encontram na “pressão ideológica” exercida pela “mentalidade consumista” e pela ação de “um laicismo de raiz niilista e relativista”.

É preciso reagir contra esse estado de coisas. Não podemos ficar calados e inertes diante desta cultura niilista e sem Deus que quer tudo destruir. Se não nos mobilizarmos contra isso estaremos sendo coniventes com a destruição da família e da sociedade, diante de Deus e dos homens. O que queremos para os nossos filhos e netos?
 
Profº Felipe Aquino
Comunidade Canção nova
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Honrar aos outros com a nossa escuta

“Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos.” Fl 2,3

HONRAR AOS OUTROS COM A NOSSA ESCUTA
Gostaria de partilhar com vocês algo que aprendi em oração, numa ocasião em que pedi ao Senhor para ser uma pessoa menos impulsiva ao falar, pois sempre me apressava a dar a minha opinião sobre tudo.
Aprendi a dar à minha escuta um novo sentido, “emprestando”, por assim dizer, meus ouvidos ao Senhor para se tornarem ouvidos de discípulo, esforçando-me para escutar mais, ser mais atenta, não me apressando em falar, fazendo do ato de ouvir um ato sagrado. Passei a exercitar a cautela, a prudência, não me apressando a dar a minha opinião sobre tudo.
Percebi que saiu um grande peso de minhas costas quando passei a dar menos importância ao fato de os outros saberem ou não o que penso sobre tudo. Passei a fazer uma espécie de silêncio em oração, orando no meu coração ao Senhor enquanto ouvia os outros falarem. Surpreendi-me de como o meu entendimento ficou apurado, refinado através da escuta dos outros, percebia melhor as nuances das verdadeiras intenções dos outros ao falarem e, sobretudo, uma maior clareza do certo e do errado. Na minha impulsividade eu era também rápida em aderir à opinião dos outros, mas passei a submeter minha opinião ao Senhorio de Jesus.
Ao consagrar ao Senhor meus ouvidos e o meu julgamento das coisas, eu sentia como se o meu silêncio fosse uma espécie de espera na presença de Deus, até que Ele se manifestasse, dando-me clareza sobre o que falar e quando falar. Sentia que Deus agia enquanto eu orava em silêncio, iluminando meu entendimento.
Outra coisa, ainda, foi que passei a ter uma atitude mais humilde, não mais supervalorizando a minha opinião e passando a considerar que os outros também poderiam ter algo importante para dizer e que talvez o que eles tivessem a dizer se aproximasse mais da verdade do que eu poderia supor. Passei a honrar os outros no meu coração e nos meus pensamentos e isso melhorou muito o meu relacionamento com as pessoas.
Senti a moção de partilhar isso com vocês porque provavelmente eu própria esteja precisando colocar essa prática do silêncio orante de volta na minha vida.
Que o Senhor nos ajude e continue a nos ensinar para que possamos ser cada vez mais mansos e humildes e termos assim o nosso coração em paz.

Site: Rcc Brasil
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domingo, 22 de janeiro de 2012

Bote Fé Pau dos Ferros

 "Vá e faça discípulos de todas as nações”!(Mt 28:19)
Adesive sua foto do Orkut para divulgação do Bote Fé Pau dos Ferros
Teremos que fazer uma grande acolhida da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, nos confiados pela Igreja desde 1985 pelo Papa, e hoje já Beato, João Paulo II .
Por isso deixe sua foto do Orkut, Msn, Face Book, My Space, Twitter em fim todas as mídias sociais que você tem com o "Sinal da Cruz", personalizado, pra dizer que você vai participar do Bote Fé. Mande sua foto para o seguinte email:

renovacaoeresgate@hotmail.com
No Assunto da Mensagem coloque: Bote Fé
Mando sua foto de volta em até 24Hs. Divulgue essa ideia

Forte abraço.

Diego Tales
Com Deus Até o Fim Mesmo Sem Entender
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